A Assembleia Geral da CNBB caminha para o seu terceiro dia nesta sexta-feira, dia 12 de abril. Hoje os bispos refletem sobre as realidades social e eclesial do país e vivenciarão o discernimento sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora a partir da ” Conversa no Espírito”. A missa às 7h da manhã foi presidida por Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (PR). A missa foi celebrada em memória dos bispos falecidos.
Ainda pela manhã os bispos refletem sobre a Análise de Conjuntura Social. A partir das 10h30 acontece a Análise de Conjuntura Eclesial e, no período da tarde os bispos refletem sobre o tema central da Assembleia: A atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
O momento, a ser coordenado pelo arcebispo de Santa Maria (RS) e coordenador do grupo que consolidou o texto
do tema central, Dom Leomar Antônio Brustolin, adotará o processo de discernimento compreendido como “Conversa no Espírito”.
O método foi utilizado na etapa Continental do Sínodo sobre a Sinodalidade e também pelos padres sinodais na primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que ocorreu de 4 a 29 de outubro de 2023 em Roma. Trata-se de um instrumento para animar o discernimento comunitário conduzido pela ação do Espírito Santo.
Os bispos serão distribuídos em 45 mesas sinodais organizadas como pequenas comunidades, sendo aproximadamente 10 prelados em cada uma delas. Cada mesa terá a presença de um bispo facilitador que conduzirá a vivência da experiência da “Conversa no Espírito” entre os participantes e será secretariada pelos assessores das Comissões Episcopais da CNBB. Para aprofundar e aprovar o caminho de atualização das diretrizes, o método prevê três rodadas sempre precedidas por um momento de oração e silêncio.
Retiro dos bispos
Os bispos presentes na 61ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida, começaram seu encontro anual com um retiro espiritual ministrado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin. Ele iniciou a reflexão com o tema da sinodalidade, amplamente refletido na Igreja desde 2019 a pedido do Papa Francisco.
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