DOMINGO DE RAMOS

A semana mais importante para os católicos começa neste domingo, 2 de abril. A Celebração do Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, também conhecida como a “Grande Semana” ou “Semana Maior”. Nela, celebram-se os acontecimentos centrais da fé católica: a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

O Domingo de Ramos começou a ser celebrado no século IV, quando os fiéis dos arredores de Jerusalém iam em procissão ao Monte das Oliveiras, segurando ramos nas mãos, explica o Doutor em teologia bíblico-litúrgica, padre Anderson Marçal. O gesto recordava a entrada triunfante de Jesus, que subiu no jumentinho e entrou em Jerusalém daquela maneira (cf. Mt 21,1-11).

Além de recordar Jesus, que é aclamado pelo povo em sua entrada em Jerusalém, a Celebração deste domingo narra também o Evangelho da Paixão e Morte de Jesus. O especialista em teologia bíblico-litúrgica lembra que, em algumas tradições cristãs-católicas, o Domingo de Ramos é chamado “da Paixão do Senhor”.

Segundo ele, o fato de unir estas duas realidades é para que aconteça em uma única celebração todo o Mistério Salvífico de Jesus. “Ou seja, nós temos uma ação única, desde a entrada de Jesus em Jerusalém pela última vez. Ali, Jesus se entrega – como Ele mesmo diz: ‘ninguém tira minha vida, antes eu a dou livremente” (Jo 10, 18) – vive Sua Paixão, Sua Morte e a Sua Ressurreição”.

O sacerdote explica que a simbologia dos ramos de oliveira vêm de um costume popular antigo. Quando os imperadores e reis voltavam das batalhas vitoriosos, eram recebidos desta forma pelo povo da época. Esta é a primeira característica dos ramos.

Quanto ao ramo de oliveira, que é abençoado no dia do Domingo de Ramos e deixado na igreja, eles são queimados e se tornam as cinzas que serão usadas na celebração da Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. “Ligando em uma única coisa, ao longo da história, a nossa aclamação da vitória de Jesus sobre o pecado e a morte, sem nos esquecermos que somos pó e ao pó voltaremos”, destaca.

Fonte CN Notícias

 

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