DIOCESE DE LUZIÂNIA – GOIÁS
PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE BRASÍLIA - DF
REGIONAL CENTRO-OESTE DA CNBB
HISTÓRICO
A história da região que compreende a Diocese de Luziânia tem sua origem vinculada à mineração, que no século XVIII motivou muitos sertanistas ao desbravamento das terras centrais do Brasil em busca de ouro.
Há resquícios de um dos maiores quilombos do estado de Goiás, localizado na área denominada Fazenda Mesquita. Na região da Cidade Ocidental também está localizada a primeira usina hidrelétrica da região, fornecedora de energia elétrica para a construção de Brasília, a Usina Saia Velha.
Os últimos 70 anos representam um marco para o desenvolvimento da região, desde a construção da nova capital do país. O fluxo imigratório para o Centro-Oeste redefiniu a geografia humana da região, trazendo para o Estado de Goiás, particularmente para os municípios próximos a Brasília, um imenso contingente de pessoas de outros estados brasileiros, sobretudo da região Nordeste. A partir desse crescimento populacional, houve a necessidade de uma nova diocese na microrregião do Entorno do Distrito Federal.
A Diocese de Luziânia foi criada no dia 29 de março de 1989, mediante a Bula Pastoralis Prudentia, do Papa São João Paulo II. O território da nova diocese foi definido a partir do desmembramento de parte dos territórios das Dioceses de Anápolis, Ipameri e Uruaçu. Sua instalação oficial ocorreu no dia 10 de junho de 1989, quando da sagração episcopal e tomada de posse do primeiro Bispo, Dom Agostinho Stefan Januszewicz, OFMConv.
Com uma superfície de 16.424,1 Km², a Diocese de Luziânia conta com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em mais de 946.467 pessoas (2019), o que dá uma densidade demográfica: 57,6 hab/Km². Dela fazem parte os seguintes municípios: Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia (sede), Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
Na data de sua criação, a Diocese de Luziânia contava com uma população de aproximadamente 500 mil habitantes, assistidos pastoralmente por 5 (cinco) paróquias: Santa Luzia (Luziânia), criada em 1754; São Sebastião (Cristalina), criada em 1954; Santo Antônio (Santo Antônio do Descoberto), criada em 1961; Nossa Senhora Imaculada Conceição (Novo Gama) e Santo Antônio (Cidade Ocidental), criadas em 1979.
Foram criadas oito Paróquias na primeira década da existência da Diocese: Paróquias de São Francisco de Assis (Valparaíso) e Divino Espírito Santo (Padre Bernardo) em 1990; Nossa Senhora da Evangelização (Catedral) e São Pedro Apóstolo (Águas Lindas de Goiás) em 1993; São Maximiliano Maria Kolbe (Valparaíso) e Nossa Senhora Aparecida (Cristalina) em 1994; Nossa Senhora Aparecida (Jardim Ingá) e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Lago Azul) em 1997. Até a posse do segundo Bispo Diocesano, a Diocese já contava com 20 (vinte) Paróquias.
Dom Agostinho governou a Diocese até o dia 15 de setembro de 2004, depois partiu em missão para a prelazia de Tefé, na Amazônia. Nesta data, tomou posse como bispo Diocesano, Dom Afonso Fioreze, CP, até então, Bispo Coadjutor.
Dom Afonso Fioreze continuou acompanhando a vida das comunidades paroquiais, dedicou-se à construção da Catedral Diocesana e do Seminários Diocesanos, continuando a olhar para o futuro da ação evangelizadora, que necessita de operários. No ano de 2010, foi instalado o Seminário Menor e Propedêutico São João Paulo II, e no ano de 2016, o Seminário Maior Jesus Bom Pastor, acolhendo os seminaristas da etapa discipular, período que praticamente coincide com os estudos filosóficos na dimensão acadêmica.
Sob os cuidados pastorais de Dom Afonso, também foram criadas outras paróquias, chegando a um total de 32 no ano 2015. Com uma visão missionária, ele orientou a coordenação de pastoral, promovendo, desde a preparação para a celebração os 25 anos da Diocese (2014) até o ano de 2017, as Santas Missões Populares, renovando o vigor na evangelização e a experiência da proximidade da Igreja diocesana com toda a população.
Tendo sido apresentado como Bispo Coadjutor de Luziânia em janeiro de 2015, Dom Waldemar Passini Dalbello tornou-se o terceiro Bispo Diocesano aos 12 de julho de 2017, quando foi acolhido pelo Papa Francisco o pedido de renúncia de Dom Afonso Fioreze, CP, por motivo de idade. Aos cuidados de Dom Waldemar, já a partir de sua chegada como Coadjutor, estavam a formação presbiteral e diaconal, bem como a coordenação diocesana de pastoral.
A partir de 2016 foi reestruturada a formação diaconal, sendo criada a Escola Diaconal Nossa Senhora da Evangelização.